Investigação de problemas relacionados à Farmacoterapia em pacientes idosos polimedicamentosos atendidos na Atenção Primária à Saúde no município de Conchal

Resumo

O índice populacional idoso no país tem tido um valor crescente e significativo, em decorrência do aumento da perspectiva de vida desse grupo populacional, através da melhoria de qualidade de vida, a qual se inclui a terapia medicamentosa. Como consequência, expande-se o uso da polifarmácia, na maioria das vezes ocasionado pelo aumento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT). O papel do profissional farmacêutico neste âmbito é promover o acompanhamento farmacoterapêutico a esses pacientes, a fim de poupá-los de interações medicamentosas e reações adversas a medicamentos, utilizando o Critério de Beers, garantindo, efetividade de tratamento. Para isso, foi feito um questionário, contendo 16 questões, para 50 pacientes com idade superior a 60 anos de idade, que façam uso de polifarmácia de forma continua, e frequentem a Farmácia Municipal de Conchal. Foi comprovado que 54% da população que faz uso da polifarmácia são mulheres e 46% são homens. A média de polifarmácia utilizada pelos mesmos, foi de 7,5 medicamentos e 94% das prescrições tinham uma ou mais interações medicamentosas. Concluiu-se que os ricos de interações ocorrerem é muito alto, frente a vulnerabilidade do grupo estudado. Por essa razão, verifica-se a necessidade do profissional farmacêutico fazer parte da equipe multidisciplinar na atenção primária a saúde (APS).

Palavras-chave: 1. Polifarmácia. 2. Idosos. 3. Interação Medicamentosa.  4. Reações Adversas

Introdução

O índice populacional idoso no país atualmente, tem um valor significativo e crescente, levando em consideração os cuidados e avanços tecnológicos que diminuem as chances de óbito e melhoram a qualidade de vida do mesmo, aumentando sua expectativa de vida. Com isso a saúde pública ganha um imenso desafio, pois como consequência a esse valor crescente, acompanhou-se, o aumento de consumo de medicações por esta mesma população (LUTZ; MIRANDA; BERTOLDI, 2017; MYRRHA; TURRA; WAJNMAN, 2017; MOSEGUI, et. al, 1999). Atualmente, o Brasil conta com cerca de 28 milhões de pessoas idosas (o que representa 13% da população de todo território nacional), as quais, tem uma probabilidade maior de desenvolver morbimortalidades, e por esta razão, recorrem a terapia medicamentosa (IBGE, 2021).

O tratamento de doenças pelo intermédio do uso de medicações, é denominado farmacoterapia, e tem o intuito de melhorar a qualidade de vida do paciente. Dos impasses comuns encontrados durante esse processo estão: prescrições incoerentes, interações entre fármacos e fármacos, alimentos, álcool, tabaco e drogas ilícitas, além das administrações, posologias, automedicação, dentre outros, levando em consideração que na grande maioria das vezes os mesmos utilizam 5 ou mais medicamentos associados, seguidos por prescrição médica, além de se automedicarem. Estes resultados podem se tornar maléficos, levando em consideração que as faixas etárias prevalentes no uso da mesma são mais vulneráveis a ocorrências indesejadas, como as citadas acima (SILVA, et al., 2018; SILVA et al., 2020; GERLACK et al., 2014).

O uso associado de 5 medicamentos ou mais, recebe o nome de polifarmácia. Na maioria das vezes, esse fator ocorre pelo aumento da prevalência de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), as quais tem uma porcentagem maior de incidência em pessoas acima dos 45 anos (SALES; SALES; CASOTTI, 2017; RAMOS et al., 2016; NASCIMENTO et al., 2017). As DCNT são representadas por patologias como a diabetes, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, câncer, doenças respiratórias crônicas, e são responsáveis por 63% das mortes globais, além de gerarem um gasto público alto, devido ao fornecimento de medicações na rede pública e custo médio de internações elevado, consequência de resultados negativos ao uso de medicamentos (MALTA et al., 2019).

Visando efetividade no tratamento deste grupo populacional e diminuição dos riscos de ocorrências indesejáveis, foi instituído O Critério de Beers, como uma ferramenta auxiliadora para facilitar a escolha da terapia medicamentosa especialmente do idoso, a qual é atualizada a cada três anos. Neste sistema, são listadas as medicações inapropriadas ou pouco apropriadas para serem administradas em idosos, devido ao uso excedente de medicamentos pelos mesmos. O objetivo principal do critério, é facilitar esta escolha, reduzindo possíveis reações adversas, além de avaliar os custos existentes, os padrões que estão sendo usados e a qualidade do atendimento prestado (MEDSCAPE, 2021).

Os eventos clínicos resultantes de respostas farmacológicas indesejadas, imprevisíveis ou planejadas (através da sinergia resultante da associação de drogas), que alteram a atividade do medicamento, são designadas interações medicamentosas (IM). Episódios como este, ocorrem em decorrência da administração de dois ou mais medicamentos concomitantes, ou pela presença de alimentos, bebidas, agentes químicos, que podem agir de forma sinérgica (aumentando a potência farmacológica) ou antagonizando a substância (reduzindo a eficácia), podendo também desencadear reações adversas medicamentosas (RAM) (MOREIRA, et al., 2017; OKUNO, et al., 2013; PRADO; FRANCISCO; BARROS, 2016).

A reação adversa a medicamento, conhecida como RAM, diferentemente da IM, são respostas clínicas indesejáveis, em decorrência da farmacodinâmica do medicamento em cada paciente, ainda que a administração desta medicação seja usada com dose adequada. Este tipo de acontecimento está ainda mais susceptível a idosos, e segundo SANTOS, et. al, 2019, em comparação aos jovens, a classe idosa possui sete vezes mais chances de ter uma reação adversa medicamentosa, e quatro vezes mais riscos de hospitalização,  levando em consideração a idade avançada, que ocasiona a desaceleração do metabolismo, e como consequência alterações em suas funções fisiológicas, que acarretam a farmacocinética (MOTA; VIGO; KUCHENBECKER, 2019; NAGAI, et al., 2018; RODRIGUES; OLIVEIRA, 2016).

Uma RAM, pode ainda, ocasionar gastos eminentes ao setor hospitalar, como foi apresentado pela OMS, onde alguns países demonstraram que de 15% a 20% de seus gastos foram destinados ao tratamento de pacientes acometidos por uma reação adversa ao medicamento, pois a mesma desencadeia processos patológicos e na grande maioria dos casos requer internação (ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DE SAÚDE, 2005).

Segundo a revista de Gestão e Economia em Saúde, o custo médio de internação de pacientes com 60 anos ou mais foi de R$1.162,92 por indivíduo, enquanto o custo médio de internação para pacientes adultos (20-59 anos) foram de R$349,95 (SILVEIRA, et. al, 2013).

O Data Sus apresentou ainda que, em um período de cinco anos (2016-2020), totalizaram-se 614.316 óbitos em decorrência a intoxicação exógena somente no Brasil, sendo que 52.469 pessoas estavam acima dos 60 anos (DATA SUS, 2021)

As atribuições do profissional farmacêutico neste âmbito é promover assistência terapêutica com segurança, garantindo eficácia através de pesquisas, produção e distribuição e do acompanhamento farmacoterapêutico, aumentando a garantia e adesão do tratamento, além de promover o uso racional de medicamentos e poupar o usuário de intercorrências (CARVALHO, 2015; OLIVEIRA, 2015; LEÃO, 2014; SOUZA, 2018; SALES.; SALES; CASOTTI, 2017).

O objetivo do trabalho apresentado foi avaliar o uso da polifarmácia pela população idosa do Município de Conchal, que recorre a farmácia municipal finalidade de verificar a faixa etária de uso, gênero predominante, nível de escolaridade, além de identificar problemas relacionados à farmacoterapia, possíveis interações medicamentosas e reações adversas.

Metodologia

O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa das Faculdades Integradas Maria Imaculada CAAE: 45405321.1.0000.5679. Este estudo seguiu as exigências para pesquisas que envolvem seres humanos, de acordo com a Resolução nº 466 de 2012 do Congresso Nacional de Saúde.

A pesquisa foi realizada por meio de um questionário de 16 perguntas, o qual foi aplicado a 50 pessoas (com idade superior a 60 anos, do sexo feminino e masculino). O questionário abrangia questões referentes ao sexo, idade, nível de escolaridade e referentes aos medicamentos de uso (nome do medicamento, dosagem, posologia utilizada, quem receitou, desde quando utiliza, por quanto tempo vai utilizar, se sabe para que está utilizando, está melhor, efeitos indesejáveis, forma de aquisição). Este questionário foi aplicado a pacientes que frequentaram a farmácia municipal do município de Conchal, SP e que utilizam a polifarmácia. Os participantes responderam o questionário após aceitar e assinar o Termo de Consentimento e Livre Esclarecido.

Os medicamentos foram classificados pela Anatomical Therapeutic Chemical (ATC), o qual é reconhecido internacionalmente e aprovado pela Organização Mundial da Saúde para estudos da utilização de fármacos. Por se tratar de idosos, foram avaliados os medicamentos prescritos seguindo o Critério de Beers, também reconhecido e aprovado internacionalmente como um método que garante segurança eficácia terapêutica a idosos, o qual disponibiliza uma lista com medicamentos inapropriados para serem administrados em idosos. Para identificar interações entre fármacos, foi utilizado o programa Drugs, que contém dados sobre farmacocinética, interações, dosagens.

Para as avaliações de dados e estatísticas, foi realizado a contabilização numérica geral dos itens de cada grupo (classificação Anatomical Therapeutic Chemical (ATC), quantidade e classificação de interações, grau de escolaridade e afins), e em seguida, separados por porcentagem através de regra de três simples, em cada grupo especificamente afim de compará-los.

Resultados

Durante a pesquisa foram analisados 50 pacientes idosos, dos quais 27 eram mulheres (54%) e 23 homens (46%), com idades variando entre 60 e 85 anos, com média de idade de 71 anos, onde todos faziam uso de polifarmácia. A média da polifarmácia utilizada pelos mesmos, foi de 7,5 medicamentos. Além de ter verificado a quantidade de pessoas em comparativo com a quantidade de medicações utilizadas (FIGURA 1).

FIGURA 1 – Comparativo entre número de pessoas, frente a quantidade medicamentos utilizados.

Fonte: AUTORES, 2021.

Foram contabilizados 86 medicamentos num uso geral, sendo que 59 (69%) são distribuídos pela rede pública (farmácia municipal), 16 (18%) precisam ser comprados, 10 (12%) são distribuídos tanto na farmácia municipal quanto no programa farmácia popular e 1 (1%) é exclusivamente fornecido pela rede de farmácia popular.

Os medicamentos prescritos foram divididos de acordo com a Classificação Anatômica Terapêutico Química (ATC). Verificando as classes ordenadas, observou-se que o Sistema Cardiovascular foi a classe mais utilizada, representando 30% do total, seguido da classe do Sistema Nervoso (26%)

FIGURA 2 – Distribuição dos medicamentos segundo a Classificação Anatômica Terapêutica (ATC) :

ATC1ATC2(%)
A – Trato digestivo e metabolismoA03 – Drogas nas disfunções gastrintestinais54,8
A02 – Medicamentos utilizados na diabete2019,4
A08 – Antiobesidade preparados32,9
A10 – Medicamentos utilizados na diabete6058,2
A11 – Vitaminas1211,7
A12 – Suplementos minerais32,9
Total 103100
B – Sangue e órgãos formadores de sangueB01 – Agentes antitrombóticos3690
B03 – Preparações410
Total 40100
C – Sistema cardiovascularC01 – Terapia cardíaca75
C02 – Anti-hipertensivos128,6
C03 – Diuréticos3525
C05 – Vasopressores1913,6
C07 – Betabloqueadores2014,3
C08 – bloqueadores de canais de cálcio75
C09 – Agentes que atuam no sistema renina-angiotensina2517,8
C10 – Agentes modificadores de lipídios1510,7
Total 140100
D – Medicamentos dermatológicos D06 – Antibióticos e quimioterapêuticos para uso dermatológico2100
Total 2100
G – Sistema genito urinário e hormônios sexuaisG04  – Urológicos3100
Total 3100
H – Preparações hormonais sistêmicas, excluindo hormônios sexuais e insulinasH03 – Terapia tireoidiana13100
Total 13100
J – Anti-infectivos para uso sistêmicoJ01 – Antibacterianos para uso sistêmico  1100
Total 1100
L – Agentes antineoplásticos e imunomoduladoresL04 – Imunosupressores11000
Total 1100
M – Sistema músculo esqueléticoM01 – Produtos anti-inflamatórios e anti-reumáticos120
04 – Preparacões anti-gotas480
Total 5100
N – Sistema nervosoN02-  Analgésicos7611,7
N03 – Antiepiléticos59,8
N04 – Drogas anti-Parkinson59,8
N05 – Psicolépticos1325,4
N06 – Psicanalépticos1529,4
N07 – Outras drogas do sistema nervoso713,7
Total 51100
R – Aparelho respiratórioR03 – Medicamentos para doenças obstrutivas das vias aéreas666,6
R06 – Anti-histamínicos para uso sistêmico333,3
Total 9100
Fonte: AUTORES, 2021.

Das 50 prescrições analisadas observou-se que 43 delas (94%) tinham uma ou mais interações medicamentosas.

No que se diz as interações classificadas como leve, observou-se um total de 16,2% interações, notou-se maior frequência de interação entre ácido acetilsalicílico e espironolactona (14,6%), presente em 7 prescrições (Figura 3).

Figura 3 – Relação de interações classificadas como leves

Fonte: Autores, 2021.

 Das interações moderadas, foi verificado 78,2% (Figura 4), com maior frequência de interação entre ácido acetilsalicílico e insulina regular (3,84%), presente em 9 prescrições.

Figura 4 – Relação de interações classificadas como moderadas

Fonte: Autores, 2021.

As interações classificadas como graves (Figura 5), foram contabilizadas 5,6%, com uma frequência maior de interações entre ácido acetilsalicílico e rivaroxabana (11,76%), clopidogrel e omeprazol (11,76%), enalapril e valsartana (11,76%), fluoxetina e tramadol (11,76%). Todas essas interações de maior incidência, foram observadas em duas prescrições cada.

Figura 5 – Interações graves

Fonte: Autores, 2021.

A partir da avaliação das prescrições, apontou-se 7 prescrições, que não continham nenhum tipo de interação medicamentosa. Dentre todos os medicamentos presentes nas prescrições, 23 medicamentos (alprazolam, amitriptilina, carbamazepina, ciprofloxacino, clonazeoam, dabigatrana, digoxina, diltiazen, diazepam, doxazosina, espironolactona, fenobarbital, insulina humana, insulina regular, metildopa, olanzapina, paroxetina, quetiapina, prometazina, rivaroxabana, tramadol, varfarina) não são recomendados ou são pouco adequados para serem utilizados em idosos, de acordo com o Critério de Beers (2019) (Figura 6).

Figura 6 – Classificação Critério de Beers

Discussão

De acordo com o presente estudo, foi observado que 54% dos participantes eram mulheres, enquanto 46% eram homens. A maior prevalência do sexo feminino, foi também verificada em uma pesquisa feita pelo IBGE no ano de 2019, onde 82,3% de uma população de 159,6 milhões de pessoas que se consultaram com um médico na rede de atenção básica à saúde, eram mulheres. Este fator de relevância, segundo Gomes, et. al (2007), se deve em primeiro lugar, ao autocuidado que já é de natureza feminina, em segundo, a masculinidade que o homem quer “preservar”, mostrando-se robusto, não vulnerável, forte. Além de que 50,8% da população total do Brasil, se trata de mulheres (IBGE, 2021 ).

Foi averiguado que 94% das prescrições continham um ou mais interações, sendo que 78,2% foram classificadas como interações moderadas, evidenciando as chances elevadas de desenvolvimento de interações medicamentosas e/ou reações adversas a medicamentos. A fragilidade e vulnerabilidade da população idosa, os expõe a riscos seríssimos frente ao uso exacerbado de medicamentos que os mesmos utilizam, já que em decorrência de sua idade, ocorre o desaceleramento do metabolismo, acarretando a farmacocinética e farmacodinâmica, devido a alterações fisiológicas e morfológicas provenientes da idade elevada, além da grande maioria portar doenças degenerativas, como confrontado por Neves, 2019.

Observa-se que a grande maioria (42%), não tem ensino fundamental completo.

De acordo com a contabilização dos medicamentos que são utilizados, foi averiguado que 82% dessas medicações (o que representa mais da metade deles) são fornecidos pelo sistema público de forma gratuita, ficando evidente que a Política Nacional de Medicamentos, parte importantíssima da Política Nacional de Saúde, tem tido grande valência no seu objetivo de promover melhoria de condições na assistência a saúde da população.

Conclusão

A fragilidade das pessoas idosas frente as suas alterações fisiológicas demonstraram uma escala notável e preocupante, especialmente pós verificação das prescrições com um número muito alto de IM encontradas. A facilidade de acesso a essas medicações pela rede pública em partes facilita a adesão do tratamento, visto que nem sempre o paciente tem condições suficientes de compra, contudo, essa oportunidade de acesso, por sua vez, incentiva o consumo, já que é fornecido gratuitamente e favorece os riscos de reações adversas e interações medicamentosas.

Temos ainda como agravante, a situação socioeconômica em que a grande maioria se encontra. Renda baixa, baixo nível de escolaridade, fatores que contribuem para erros na administração, falta de medicamentos para completar a terapia medicamentosa, caso não seja fornecido pelo município.

Por esta razão, concluiu-se com o presente trabalho, que a presença de um profissional farmacêutico capacitado e com disponibilidade de tempo para acompanhamento farmacoterapêutico dos pacientes, é de extrema importância, principalmente, fazendo parte da equipe multidisciplinar na atenção primaria à saúde (APS), nas redes de atenção de saúde de família, promovendo bem estar, melhoria de qualidade de vida, adesão de tratamento, diminuindo ainda as chances de interações medicamentosas e reações adversas a medicamentos.

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Autores: LIMA, Fernanda Maciel; MARINI, Danyelle Cristine

Investigação de problemas relacionados à Farmacoterapia em pacientes idosos polimedicamentosos atendidos na Atenção Primária à Saúde no município de Conchal
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